sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

''Um garoto corria, como se o diabo o perseguisse, ou algo pior, se é que existe. Não. Nada o perseguia. Não tinha forças para correr daquela forma. Mas corria. E correria até a exaustão. Aí viria o grito de desespero que assustaria mães, cães e passáros. O grito era apenas a verbalização daquilo que explodia em sua cabeça. Parou e devido ao esforço da corrida somado com o grito, caiu. Ficou ali um bom tempo, sentou-se na calçada. Fazia um pouco de frio naquela noite de julho."

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