sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

   Monstro,   

         Sonhei com você hoje. 
         Tá, é gay, bem gay, eu tenho consciência disso; mas vamos ver o meu lado: tô na TPM, naquela fase de experimentar todas as roupas do guarda-roupa e não querer sair com nenhuma, ver propaganda de cachorrinho e chorar e ficar ouvindo a mesma música brega do Michael Bublé no mp3 o dia inteiro. E, não questionando suas habilidades perceptivas, acho que já deu pra descobrir que essa também é a fase de falar coisas sem sentido.
        Enfim, voltando ao assunto sonho. Foi um sonho bem leve, disso eu sei. Agora já são quase 10h da noite, então é óbvio que eu já não me lembro mais dos detalhes, do enredo (?) e tals e nem é isso o que interessa. Acordei com saudades e vontade de chorar (gay); e eu confesso que umas duas ou três lágrimas acabaram caindo contra a minha vontade... 
        Ah, Harry... Podem dizer o que for. Você continua sendo uma das minhas pessoas preferidas. Eu até tenho vontade de conhecer pessoas novas e eu torço, de verdade, pra aparecer pelo mais mais uma, durante toda a minha vida, que possa me marcar tanto quanto você. Parando pra pensar (odeio essa expressão), nosso tempo de convivência foi curto pra caramba, o que contribui bastante pra teoria conspiratória que algumas pessoas fazem de que eu só gosto de você do jeito que gosto porque me afastei ou a de que eu valorizo mais a nossa amizade que você. É que realmente não faz muito sentido, entende? 
        Sei lá.
        Eu sei que você não vai responder isso e nem é o que eu quero. 
        De verdade, eu quero é que você saiba que, independente do Atlântico entre nós (q) e de todas as coisas que inevitavelmente acontecem e que fazem com que as nossas vidas tomem rumos opostos, eu nunca, nunca vou ter a memória tão ruim ao ponto de esquecer quem você é. 
         É desse Harry que eu nunca vou esquecer, entende? Do menino que brigava comigo por me achar dependente demais, que me ensinou a gostar de Naruto e a brigar com as pessoas quando eu queria alguma coisa; do que me passava medo com o Hannibal e me negava abraços. Não sei se é por você sorrir tão pouco que eu me sinto tão especial por ter te visto sorrir. Ou por ter te visto chorar. 
        
         Credo, não era a minha inteção que isso ficasse tão grande...

         Não é pretensão dizer que, sem dúvida nenhuma, esse foi o e-mail mais mal escrito de toda a minha vida. Eu sei que, se reler, eu vou achar ridículo, desistir e não te mandar. Então, por favor, ignora os erros, as orações sem nexo e a linguagem extremamente vulgar, tá? As palavras só vieram... e eu fiquei com preguiça e receio de questionar e pensar em frases bonitas e de efeito. 
 
        Sabe aquela parte do Harry Potter? Aqueeela, do Dumbledore e do Snape? Do Patrono? Sabe, né. Eu sei que sabe. Então... Um "Sempre", do mesmo jeito.
        
        Saudades, seu maldito. 

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