domingo, 16 de outubro de 2011

o monstro não deixou de soluçar
que os ignorantes se enganem
com esse falso desejar
solidão! não me faça de tolo
não agora.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Hissing from the road
The smell of rain in the air con
Maybe check the news
Or just put a tape on

Lighting up a smoke
I've got this feeling inside me
Don't feel too good

If I close my eyes
And fell asleep in this layby
Would it all subside
The fever pushing the day by

Motor window wind
I could do with some fresh air
Can't breathe too well

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Sinto muita coisa agora. Sentimentos que ficaram adormecidos até o momento oportuno  para se libertarem da prisão, a qual eu os submetia. Chove agora. Chovem lágrimas de meus olhos, essa sesação de abandono a qual sempre me entreguei e que me entrego de bom grado, pois assim  sinto-me vivo e menos só. Essa chuva que molha o asfalto, molha meu coração... molha de uma forma que  afogo dentro desse poço de arrependimentos. Não estou reclamando e nem quero fazer isso. Quero sentir-me livre e leve, mas é impossível nesse mundo de injustiças e desamparo... queria dar um sentido para tudo isso. Para tudo que me rodeia. Ninguém nunca sabe Ninguém nuca vê. Até que carregue por conta própria aquele fardo que o arrasta para baixo, como uma pedra. Todos entregam-se e eu não tenho vergonha disso.  Queria que essa chuva lavasse meu corpo e que eu sentisse toda a mácula que teima em se pregar ir embora. Carrego ressentimentos, mágoas que não me trazem nada, a não ser cansaço, impedindo que eu siga em frente com meus frágeis planos de achar um rumo seguro e consistente.Já não sei sentir aquilo que  passou, não consigo formular uma frase que dê vazão ao que sinto.Uma grande barreira se rompeu e eu vou junto com a corrente, até o oceano infinito de reflexão e persistência, até que tudo se torne claro. Navegarei por águas desconhecidas, até conseguir atracar onde meu coração sinta-se tranquilo. Naveguemos assim,  pela imensidão da incompreensão do que somos.
Continua chovendo lá fora e cada pingo alivia. Somos tudo aquilo existe, ao nosso alcance e aquilo que nunca conseguiremos compreender. Somos todo vazio e solidão, porém pouca gente percebe a exetensão do que é ser e existir nesse mundo de sujeira.