terça-feira, 19 de outubro de 2010

n. 18

Da sacada via lá embaixo a garagem de número 18. Já passava da uma da manhã, no céu, pairava a ameaça de uma possível chuva, mas nada era certo. Lá em cima, poucas estrelas mostravam seu brilho. Fumava um cigarro e o ar-condicionado da pessoa de cima, começava a roncar. Não queria muito saber de nada, estava concentrado apenas na densa fumaça do cigarro que queimava suas narinas. Nesse breve período, só pensava nisso. Ali, ele se sentia livre. Acabava o cigarro. E era tragado de volta à realidade. O número 18 já não era tão interessante.

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